Como acabar com a sua vida social

AHÁÁÁ! Você, querido leitor, cara de égua, em pleno domingão, Dia do Nutricionista, desiludido com a vida, certamente entrou aqui convicto de que encontraria isso sem novas postagens, de novo com uma cor diferente e pensando que tivéssemos desistido de atualizar e mudado o nome do blog para "Viaja na Reforma", né, tolinho?

Pois olhe, boniiito, boniito, coisa mais linda de meu Deus, o blog não está, não. Ainda faltam alguns reparos, mas lhes garanto que está menos feio que a cena que vocês verão a seguir.

Todos nós sabemos que existem diversas maneiras de acabar com a sua vida social. Vejamos:

Uma delas é quando a pobre moça apaixonada, deslumbrada pelas mais lindas juras de amor do companheiro (todas sinceras, claro, pois nada foi dito apenas para comê-la), no ápice da paixão do infinito e eterno amor do namoro de quatro meses, aceita deste a proposta para posar para uma bela sessão de fotos íntimas - e até um vídeo, por que não? - fazendo amor e succionando seu órgão reprodutor (pinto, para os leigos). Aí, na primeira briga do casal, o jovem amargurado toma a madura e sensata decisão de disseminar as fotos pela internet, ambiente onde quase não há punheteiros;

Outra maneira é simplesmente ser você mesmo. Quando você já é ridiculamente suficiente para ser zoado, mais desventuroso que trabalho para Pomba-Gira na encruzilhada da rua de terra, deve evitar ser você mesmo e, mais ainda, ser filmado.

Enfim, antes de assistirem não tenho muito o que dizer sobre o vídeo em questão, apenas que pensei que nunca fosse concordar com uma coisa...

Ultimamente, na internet, ando vendo tanta gente dizendo "maldita inclusão digital", que esta expressão está mais ou menos equivalente a "fuck" nos Estados Unidos, serve para qualquer ocasião. Ultimamente tudo é ou "fake" ou culpa da "maldita inclusão digital". Igual ao Galvão nas Olimpíadas, que depois que aprendeu a falar "o moral" e "protocolo" não parou mais. Parecia criança quando aprende palavra nova. Tudo para ele era ou "o moral" ou "protocolo" ou "Giba neles!".

De qualquer forma, onde quero chegar é que neste caso devo admitir que se não fosse por tantas parcelas das Casas Bahia, talvez não veríamos este filho de Ogum, acostumado a levantar muro o dia inteiro, levantar laje, que deve saber certinho quando o cimento está no ponto, dançando com essa cara de chocólatra que usa Dove para axílas sensíveis.

Realmente não são cenas das mais agradáveis. Logo na primeira piscadinha de cu do moleque também hesitei e pensei em desistir. Mas para me encorajar parei e pensei "Se a lua toca no mar, ela pode nos tocar, pra dizer que o amor não se acabe" (Júnior, Sandy Júnior). Então segure na mão de Jeová e agüente firme.

Então vamos ao vídeo que depois prossigo com algumas observações

Primeiramente, gostaria de passar alguns dados que me chamaram a atenção. Como pela rapidez é complicado obter os números com precisão, poderá haver uma margem de erro de duas piscadinhas de cu, para mais ou para menos.

0 a 3 segunds - 5 piscadas e 1/2 de cu.
14 aos 17 segundos - mais 6 piscadas e 1/2 de cu, totalizando 12 contrações.
17 aos 21 segundos - com apenas uma rápida jogadinha de quadril para o lado esquerdo, Joel Silveira (sim, ele tem nome), visivelmente cansado, consegue mais 6 piscadas de cu, totalizando 18 contrações.

E ah, não, enquanto estava só contraindo a região por onde muita gente ganha a vida, tudo bem, mas aos 23 segundos você não me faz nem o favor de lavar os "pé" para gravar esse vídeo, seu despacho, e ainda vai e lambe essa mão, seu filho da p*ta? Tu tá querendo apanhar de cinta, guri? Tu tá querendo apanhar de chinela, guri? Botou pinga no arroz doce, guri? Deixa sua mãe ver que você lambeu essa mão cheia de terra e depois se apoiou nos rebocos da parede dela para dançar, deixa.

E, pequeno Teleton, não sei quem é o chacreiro que se amigou com a sua mãe e disse que você não poderia ir além da porteira delimitada pelo mata-burro, pequeno Teleton, mas é mentira, meu filho. Ele o enganou. Fuja dessa aldeia, menino. Descubra a vida além do mangue. Lave esses pés, abaixe um pouco essa bermuda, corra para a cidade e peça para lhe apresentarem uma coisinha chamada "comida", meu filho. Faz bem. Acho que você vai gostar.

E, nooooooossa, selvagem, homem rústico!! No final do vídeo você ainda dá um grito com esses pés cheios de terra, faz essa cara de "apititi di lião" e acha que é bonito, guri? Tome vergonha, viado.

Vídeo achado no xpock.